Os gestores públicos de Juazeiro do Norte ainda não se sensibilizaram para a realidade do vertiginoso crescimento daquela cidade. Até o momento não foi concluído um plano de requalificação urbana para definir a ocupação racional dos espaços da Terra do Padre Cícero. Incluído entre as 100 maiores cidades brasileiras, Juazeiro ainda não delimitou oficialmente as áreas residenciais, industriais ou de preservação ecológica. Um exemplo disso é o novo bairro Campo Alegre, planejado para ser uma área residencial com qualidade de vida.
Opção preferencial pela indústriaDias atrás, a Prefeitura de Juazeiro – através de decreto publicado no Diário Oficial do Município – declarou de utilidade pública cerca de 5 hectares naquele bairro, para a implantação do Polo Químico-Farmacêutico de Juazeiro, uma iniciativa (privada) do deputado federal Manoel Salviano. Resultado: as residências, no Campo Alegre, terão de conviver com a poluição da indústria química...
A foto ao lado, do Google Eearth – publicada no Blog do Juaonline – mostra o Bairro Campo Alegre onde uma vasta área de terra foi considerada de utilidade para doação e construção de uma indústria farmacêutica.
Armando Rafael
Este comentário só ratifica o que sempre dizemos neste blog e nos dois anteriores: JN não tem Plano Diretor. A cidade cresce como músculos e banhas numa pessoa que mantém os ossos intactos. Se organiza de forma aberrante e bem diferente de um corpo humano onde no local do cérebro encontra-se a desembocadura do intestino grosso.
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