Correligionários de Santana ignoram convites para Centenário

Foto: Acervo Miséria

Balanço do Centenário 1

Passados os festejos do Centenário de Juazeiro do Norte (foto acima do bairro Triângulo Crajubar) já dá para fazer um balanço objetivo e imparcial dos eventos. A participação oficial (leia-se: da Prefeitura Municipal) não foi o que a população juazeirense esperava. Fato que não chegou a surpreender a ninguém. Mas, no atual estágio da democracia brasileira, a influência do Estado só tende a diminuir em todos os setores da vida. Nos dias de hoje, o Estado só é forte em ditaduras existentes em Cuba, Venezuela, Irã, Coréia do Norte... Ou na cabeça de uma minoria – cada dia menor, diga-se de passagem – dos dinossauros-socialistas do período Mesozoico, que ainda sobrevivem nesta atrasada América Latina, aí incluídos seus espécimes brasileiros.

Balanço do Centenário 2

Estranhou-se a ausência (nos festejos do Centenário) da presidente da República (ela devia, quando nada, ter mandado pelo menos um ministro de Estado para representá-la); do governador do Ceará; da prefeita de Fortaleza; (todos correligionários do prefeito Manoel Santana). Afinal, Juazeiro do Norte é a 100ª maior cidade do Brasil; é uma potência econômica no centro-nordestino; é uma cidade que nos últimos 50 anos cresceu de forma inimaginável; Trata-se da maior cidade do Cariri e do interior cearense. Mas, (ponto para o prefeito!) a população juazeirense festejou o centenário com entusiasmo e orgulho! Melhorou a autoestima que vinha em baixa nos últimos meses... E, por fim, a vida continua! A força-motriz do progresso e desenvolvimento de Juazeiro do Norte – a iniciativa privada – continuará levando a Terra do Padre Cícero a galgar novos patamares num crescendo avassalador, cujo progresso ocorre hoje por gravidade.

Armando Rafael