Em: 09/09/2011 às 09:00:00
Já dizia o mestre Paulo Freire que quem perde suas raízes perde sua identidade. Não há nada que dê mais orgulho a uma família humilde, a um pai e uma mãe que não tiveram oportunidade na vida, do que ver um filho numa faculdade. Até pouco tempo atrás, a única opção para quem queria buscar uma formação superior era migrar para as capitais dos estados, deixando o interior do País desprovido desta força jovem.
Mas, graças à presidente Dilma Rousseff, esta realidade está mudando com a política de interiorização do ensino superior, iniciada pelo ex-presidente Lula. Recentemente, em Brasília, pude participar do anúncio, feito pela presidente, da criação da Universidade Federal do Cariri. A sede da instituição será localizada na cidade de Juazeiro do Norte, com campus avançados nos municípios de Barbalha, Crato, Brejo Santo e Icó.
É mais uma iniciativa importante de valorização desta região que tem se destacado pelo seu desenvolvimento socioeconômico. É mais uma grande oportunidade de oferecer à população, não apenas do Cariri, mas também de outras regiões o acesso ao ensino de qualidade.
Na verdade, será a terceira universidade federal do Ceará. Dois campi avançados, um na região do Vale do Jaguaribe e outro nos Inhamuns e ainda mais seis unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, também estão previstos. Mais de um milhão e meio de estudantes devem ser atendidos.
Atualmente, o Ceará conta com duas universidades federais: a Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, e a Universidade da Integração Internacional da Lusofania Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção. A região meridional do Estado já possui uma entidade correspondente: a Universidade Regional do Cariri (Urca), tendo sede no Crato. Além destas, há a Faculdade de Medicina de Barbalha e, ainda, na região Norte do Estado, na cidade de Sobral.
Com a nova universidade federal, serão beneficiados diversos municípios do Cariri e mesmo cidades de outros estados. O Ceará, assim, estará preservando suas raízes e caminhando rumo ao desenvolvimento!
* Eunício Oliveira, Senador (PMDB-CE) e pres. da Comissão de Constituição e Justiça do Senado
As coisas estão tão antecipadas que antigamente a mídia era sobre obras eleitoreiras, hoje a mídia se restringe as ideias. Já se comemorou a Transnordestina, a Transposição. Estes são dois bons exemplos de anuncios realizados antes, e hoje representam canteiros de obras paradas ou lentas, que se arrastam sem previsão de entrega. Não achamos conveniente comemorar por antecipação, assim como se habituou se fazer com os governos petistas: ' nunca antes na história desta república se fez tanta mídia maqueando a realidade...
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